quinta-feira, 3 de maio de 2007










"Saudação"

Não não é o que parece
Aquela mão levantada
É só um adeus até à vista
Não é nada, seus maldosos
A saudação fascista
O homem é rei e senhor
Embora com tiques de ditador
Mas a Madeira é uma democracia
Não há direito sequer de suspeitar
Que lá dentro daquele peito
Há suspiros de um outro sujeito
Que se pudesse ai ai
Mandava ressuscitar o pai.
Com os cubanos sempre a chatear
E a fazerem leis só para o aborrecer
O homem dá o seu berro
E faz saudações ao António Fero!
LC

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