segunda-feira, 26 de maio de 2008


Magnânimo, soberbo,
Humilde e dialogante,
Não, não é nada tratante
Agora, é a sério
E cheio de puras intenções
Está provado desde sempre
Que só assim consegue milhões.
Que generoso.
Obrigado Jardim.
Assim, sim!
LC
Uma injustiça para o parlamento
Que suporta tudo sem um lamento.
Pior é dos que lá ficam, coitados
Muitto sofrem os deputados!
LC

Pôrra é tudo contra o prazer,
É de morrer
Não sei onde é que isto vai acabar.
Mas o desejo proibido não era para eternizar,
Um desafio permanente para nunca lá chegar?
Queres ver que o mundo está para acabar;
Se vão acabar com os desejos proibidos
É um belo ensejo para acabar o desejo.
É proibido proibir. Nem um beijo!


LC
Há unanimidade à volta da decisão
Entre os condutores e na população.
Era a atitude há muito esperada
GNR às carradas e aceleras na auto-estrada.
Não pára carro nenhum
Especialmente na A1.
Agora a Brisa vai entrar nos eixos
Com reparações da meia noite às três
Porque vão acabar as filas na A1
Ou será que vão proibir
A circulação a todo e qualquer um?
LC
A corrupção é mesmo assim
Só compete para ganhar.
E com recordes logo na estreia
Cá como em Washington ou Pequim
Há níveis de corrupção
Superiores aos da Eritreia.
Bater records não é novidade
Quando se trata de corrupção
Especialmente no ocidente,
Vive-se com intenside
A moeda é o trilião
E corrompe-se toda a gente!
LC
Faz bem.
É mesmo a única maneira
De manter a padralhada activa
Com mais pecado menos pecado
E não perder quota de mercado.
Em tempo de crise
Nas vendas ou convicções
Só se atingem objectivos
Desmultiplicando-se as ambições.
Jesus sabe da poda!

LC
E era para ser?
Qualquer ordem para o ser
Tem que ser coisa de se ver.
Se a Ordem fosse transparente
Como é que podia dirigir
A cambada que engana toda a gente?
As coisas são o que são!
LC
É a altura a que ficam
Se não era um ver se te havias
A tentar a sorte em primas e tias.
Mesmo assim ainda as levamos às certas,
Com ou sem janelas abertas!

LC

terça-feira, 20 de maio de 2008

E era preciso?
A direcção sabe tudo
E ele ia entrar calado e sair mudo.
Poupa-se muito na decisão
De dispensar a audição!

LC
Ofensas é que não
Que o BES há muito lá está
E com distinção!
LC
Violência no apito ou no pito?
É que segundo o código penal
Têm castigos diferentes;
Um é crime público
Outro violência conjugal
Que ao que se diz por aí
Ainda há muito em Portugal.
A investigação não deixará de apurar
O estado do apito e do pito.
Provávelmente o primeiro está machucado
E o segundo terá que estar
No mínimo, muito inflamado.
Num caso ou noutro
Haverá condenação
Provado o machucanço
Ou a inflamação.
A bem da nação!
LC
Finalmente
A quadratura do círculo
Aqui à mão de semear
No nosso querido Portugal.
Agora, é só criar um novo subsídio
Aproveitar todo o espaço dísponível
Para semear milhões de hectares de tremoço
E quando chegar a colheita
Transforma-se tudo em caroço.
E assim poderemos cantar:
Portugal, Portugal, o primeiro
A transformar tremoço em dinheiro!
LC
Percebem?
Também eu não
Que um título que se preze
Gera sempre confusão.
E jornalista que se preze
Não deixa créditos por mãos alheias
E pôem a coisa da piscina para as meias.
É lá!
LC

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Será por isso que a coisa não cola
E passam a vida a chatear-lhe a tola?
O Angelo dos pregos sabe da poda
E o Santana sabe da moda.
Espumas!

LC
Sem milagres é que a coisa não vai lá
Querem a santidade terrena.
É pena!
LC
É bem feito
Quem manda mexer os cordelinhos
Para não chegar a ser feita
Se as perguntas são essenciais
Para conhecermos os demais?
Assim, isentou-se do seu trivial
E muito justamente vai a tribunal.
Não sei o que o júri vai decidir
Mas a pergunta não se fica a rir!

LC
E têm razão
Que qualquer Major
Nasceu mesmo é para Capitão.
Mas os militares têm carreira
E são promovidos de qualquer maneira.
Depois vem a contestação
Que qualquer militar
No máximo da sua ambição
Só quer mesmo é ser capitão!

LC
É tipo pega de cernelha,
Ninguém as agarra pelos cornos,
Quando muito de esguelha.
E a mais das vezes é pelo rabo
Mas com as mãos cheias de vazelina
Com as dívidas a escorregar pelos dedos,
Sem medos!

LC

É garantido
Mas pelos vistos foi devolvido.
Havia pagamentos a mais
Até férias no Brasil
Com amantes em carnavais
Presume-se que não carnavalescos
Que a Bacante alinha em bacanais.
Agora a banca francesa(olha a batota)
Vai mobilizar-se para suprir
Com dez ou vinte cartões
Os carnavais que estão para vir.
-Uí madame Sarkozy?
-Uí tre bien!
Já era, o mundo anda depressa
Está tudo perdido
E o cartão de crédito mudou de apelido!
LC
Já não se pode brincar às escondidas
Que há logo quem se ponha com intrigas.
Pôça que mundo complicado
Uma notícia de jornal por um corpinho congelado?
Assim não vamos lá!
LC



Mentira,
É tudo conjecturas e falsidades.
Chamam corrupção a princípios sãos
E comuns em todos os mercados:
-Tu fazes-me um sevicinho
E eu pago-te p’lo justo valor.
Nada de confusão,
Pagamento não é corrupção!
LC

quarta-feira, 7 de maio de 2008


Ter tal dilema como tema
Só pode dar azar
Venha o que vier
É para vazar!
LC

Rapa-nos o dinheiro todo
E está-se sempre a escapar
Porque há sempre um gigolô
Com mais jeito para a dominar.
Fidelidades não é com ela
Qual animal de selva
Sempre a fugir-nos
À flor da relva.
Ainda por cima
Se lhe ponho as mãos é falta.
Já viram isto ó malta?
LC

A coisa começa a estar mesmo muito tensa
Agora até a escrita está suspensa
É pior do que a censura
Vamos lá ver o quanto dura.
Se durar mais do que a passagem dum cometa
Começamos todos a escrever prá gaveta!
LC

Mas a nova não
Que a burocracia é contra a inovação
E a inovação responde na mesmoa moeda.
A velha igreja coitada
É que devido à idade e à surdez
Anda distraída com a burocracia.
É normal; sofre da vista, do coração,
Manca duma perna e tem azia,
Não ha-de ela andar distraída
Com a malvada da burocracia!
LC

O céu para pecar
E o inferno para dormir.
Adoro experiências paranormais
Experimentar a diferença
Mergulhar nas essências
E depois contar a meio mundo.
Já viram pecar no céu
O que tem de profundo?
LC

Coitados dos cavalos
Incapazes de resistir
Aos apetites sexuais do GNR
Aproveitaram para se divertir
A dar algum prazer ao frustrado
Que agora é de abuso acusado.
Injustiça já se vê
Que um homem de caserna e apertado
Merece ser aliviado.

LC

Ó Alexandra
Não estamos em África
E os rapazes quando falham
Não é por querer
Para os quereres abater.
Aquilo é só um jogo
Que às vezes é fogo!

LC


Diz a sabedoria popular
Que a 1ª vez é que custa mais
Mas após a primeira vão sempre à segunda.
Doi mas tem de ser
Vai ser bom de morrer!
LC
Ó malta como é
Falta-vos a pica pró bebé?
O anúncio é uma vergonha
Deixem-se de ronha.
Escolas. Creches, alimentação, habitação,
(não é uma canção do Sérgio Godinho)
Tira-vos a tesão?
Deixem-se de serões e televisões,
Para a cama já
E não é para dormir!
LC

É uma grande declaração de falência espiritual
A igreja católica pedir a um comunista
Intervenção trascendental.
Vamos ver no que isto vai dar;
Se calhar o Raul Castro vai pedir ao Papa
Ajuda no governo secular.
Estão bem um para o outro
E os irmãos sempre se ajudam!
LC

quarta-feira, 23 de abril de 2008


Ora aí está uma ideia de vanguarda
A que é preciso dar valor
Antes que dês aos outros
Concede a ti mesmo muito amor.
Há governos assim, vêm mais longe
E garantem que logo de pequeninos
É que se estimula os pepinos.
Bem Hajam!
LC

O Jardim é assim;
Um visionário.
Ele fez os túneis e as estradas
E para o futuro da Madeira
São precisas pontes
E vá de testamentar como manda a lei.
Que digo eu? Vade retro satanás
Que para fazer pontes
Só são precisas pedras, cimento e pás
E de respeitar a lei
Nem mesmo quem vier atrás.
Heranças e testamentos
Na Madeira dos encantamentos!
LC

Isso é trêta, manha,
Caca de vaca não ataca
Em Espanha
E não é por falta de vacas
Que as há lá e boas
De carnes e de leites
É mais porque os seus rios
Têm um curso natural:
Desaguar em Portugal!
LC
Partida, largada, começada
Lá vão eles sanita abaixo,
Vai um atleta já destacado
E já passou o sifão,
Um coitado muito esforçado
Que sofre do coração
Já vai muito atrasado.
Há grande emoção junto à fossa
Para ver quem primeiro corta a meta
E fica com o título hoonroso
De ser o mais rápido merdoso.
Estas corridas é que estão a dar
E vão-se começar a intensificar
Com hipótese de rapidamente
Pôr a merda toda a competir.
É só rir é só rir!

LC
Impossível
Tarefa medooonha
A que muitos se propoem
Sem ponta de vergooonha.
É da sua natureza
Sempre muito respeitável
Mostrar-se muito cooperante
Mas sempre sempre ingovernável.
Nada a fazer!
LC
Vê-se que há pouca confiança
No core do negócio
E há que salvar o pinho
Não vá haver um apagão
E voltarmos aos velhos tempos
Das fogueiras e do carvão.
Com ou sem apagão
Do pinho prefiro sempre o pinhão!
LC
Ficou tudo rouco
O mundo está louco,
Ingrato e debochado
E o filósofo que é democrata
Ficou muito perturbado.
Tem razão!
LC

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O guarda-redes adormeceu
E o massagista defendeu.
Ganhou o lugar
E agora arranjou um cego
Para lhe massajar o ego!

LC
É o seu grande atractivo: A diversidade
Aprendem-se desde sempre,
Da escola primária à universidade.
De cabeça são quase todas:
Para a frente, à esquerda e à direita,
Com acção ventral, para trás,
São todas boas não as há más.
Mas uma boa cambalhota
Inclui, sempre, uma pilota e uma catota!
LC






Diz ele com os seus botões:
-Eu nã sou bruto,
Eu só fumo bom charuto
E para a ralé
Ainda há restinhos de rapé.
Restrições e leis só trazem danos
E do minho ao Algarve são todos cubanos!
LC



Lá está
É preciso dignificar
E proteger as instituições
Dos mafiosos e inquirições.
Jardim é um protector
E na dúvida avança com processos
Os dos tribunais e muitos mais
Multiplos e eficazes
Para pôr na ordem os rapazes.
Democrata de fazer inveja
Salvo seja!

LC

terça-feira, 8 de abril de 2008

Foi de partir o caroço
Dissecou-se tudo até ao osso.
E ao contrário de todas as outras discussões
Desta vez tirou-se conclusões:
Ausência de tema, intervenientes nem vê-los
Acordo no secundário
Divergências no essencial
Críticas aos moderadores
E conclusões em branco para o jornal.

LC
É isto é que me irrita
Como se eu precisasse de aprovação.
Que é que pensam? Tenho provas dadas
Deixem de pensar que me sujeitam à humilhação
De uma banal aprovação.
Se começam com coisas ainda peço uma indemenização
Por perdas e danos morais
E não chega um milhão
Upa upa quero bem mais!
LC

Papel neuto
O não me comprometa é lei
E um bom advogado
Tanto defende o Povo como o Rei.
Por isso, os advogados advogam
Com mil pormenores e cuidados
Os meandros e complicações,
Mas chegando aos finalmentes
Ficam longe das implicações.
Colega práqui, colega pra lá
Cautelas e caldos de galinha
Que do futuro ninguém sabe o que virá!
LC
Aí valente,
Força nelas.
E a cada derrota da equipa
Castigo corporal
É o que elas merecem.
Mas vê lá não exageres,
Sê cavalheiro, tem maneiras,
Bate-lhes mas não digas asneiras!

LC

Acho mal.
Contra as vacas só vai quem quer
Já não se pode dizer o mesmo
Se se trata de mulher.
Libertem a vaca já
Reivindicam os acidentados
LC

sexta-feira, 28 de março de 2008

Estou muito apreensivo
Agora que havia quase unanimidade
Vem uma ovelha nova e tresmalha,
Os lobos vão-se a ela
Como burro à palha.
É sempre assim
Sacrifica-se uma ovelha
Para salvar a alcateia.
Bela ceia!

LC
É promiscua e adúltera
Pica aqui, pica acolá
Comem onde calha
Poem os olhos no chão
E fintam a maralha.
E tu ris-te ó Bárbara
F!

LC
A depressiva gosta de amor e porrada
A extrovertida gosta de amor na bancada
A introspectiva gosta de humor às escondidas
A colérica gosta de amor e ousadias
A maioria delas tem as suas manias
Mas todas gostam de malta a preceito
E há sempre alguma que se põe a jeito.
Há quem diga!
LC