segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Queres ver que o homem

Com saudades do tempo do CDUL

Prepara-se para uma maratona

De Lisboa a Cabul?

Capaz disso é ele

Que de carro andou só uma vez

Parou na Figueira da foz

E olhem o que o destino lhe fez:

Presidente do partido,do governo, da nação.

Por isso vai correr a pé

E mostra-se humilde como é.

Haja fé!

LC

É do melhor que há

Carinho ao natural

Uma cigarrada e um chá.

Quem é que resiste?

Eu não resisto nem desisto,

Quero sempre mais

Pratinhos naturais.

Boas surpresas!

LC

É o que procuram todos os actores sociais

Fazer ou dizer qualquer coisinha

E entrar no olimpo ficando imortais.

Quem é que pode levar a mal

Se alguém quer ficar imortal?

A modéstia nunca fez mal a ninguém!

LC

É o que faz não dominar o corpo

E ficar à mercê do vazio

Que os pecados daquele

Fazem a alma passar frio.

Uma alma sem abrigo

Não consegue dar amor

E dispõe-se mesmo a pecar

Só para ter mais calor.

A minha quando está assim

Dá o corpo ao manifesto

É estúpido, eu sei, que querem

Sei mas não protesto!

LC

Irmãs gémeas, primam pela ausência.

Mais de meio mundo as procura

Qual Santo Graal

Que leva à loucura.

Pelo menos no reino dos vivos

Ninguém as viu, digo eu,

Que há sempre quem jure o contrário.

Ofereço grossa recompensa

A quem mas trouxer à presença.

Vale?

LC

Tem?

Tem olhos como ninguém

Tem virtudes como ninguém

Tem almas como ninguém

Tem mortos como ninguém

Tem lógica como ninguém

E olha para ti também

E não escapa ninguém!

LC

Depende de quem contar:

Se falamos do criador

É uma simples aragem

No vendaval dos tempos

Que ele nem dá por isso

Habituado que está

Ao peso dos milénios

E às agruras dos mesmos.

Não confundir com o BCP

Que as desse o criador

Finge que não vê.

Tinha uns acordos especiais

Com os marmanjos da Opus Dei.

Digo-vos eu porque sei!

LC

É a ambição máxima de qualquer polícia;

Passar-se pró lado de lá

E se se adaptar bem ao papel

Acomodar-se claro está.

Sempre a acelerar, experimentar haxixe,

Dar o seu tirinho, ó que coisa fixe.

Acabam-se horários e obrigações

Zero de rondas e plantões

Nada de disfarces nem giro

Com armas último modelo

Até é facil o tiro!

LC

Pois não,

Ter umas massas

É que dá um jeitão

E se as não tiveres

É mesmo defeito.

A vida é assim

E não é preconceito!

LC

Fazem ambos parte da cultura universal:

O famoso filósofo grego

E o cordeiro sempre pronto ao sacrifício.

O filósofo, inteligente, racional, mas com carinho e emoções

E o cordeiro, humilde, agradecido e a contar os milhões.

Filosofia e mézinhas sempre se deram muito bem

E estes dois cumprem o seu destino melhor que ninguém!

LC

Lixaste-te, perdeste

Que a melhor forma de ganhar

É atacar tempo regulamentar.

Só pensavas no prolongamento

E levaste uma abada do Obama

E já nem o Bill te quer

Por mais que te esforces na cama.

Nem a Mónica te ensinou?

Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje

Sabes que o povo é astuto

E adora estórias como a do charuto!

LC


Não diria,

Que esta coisa do fado é destino

Toda a gente sabe

Encarna de pequenino.

Mesmo se reencarna no japão

Não é caso para estranhar

É como com o Dalai Lama

Mal nasce, encarna, e já sabe governar.

Bem hajas ó japonesa

Que cantas e fechas os olhos

Como a mais genuína portuguesa!

LC