quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


Já a alma dá cabo do corpo

Sempre com receios e recriminações

Não deixa o corpo libertar-se

E impõe-lhe mais e mais inibições.

Se a alma não tivesse medo do medo

O corpo era livre e feliz

E fazia o que lhe desse na real gana

Mas a alma acagaçada por tudo e por nada

Faz papel de tímida e puritana.

E assim continuará  se ninguém inverter a tendência

Mesmo que para tal se recorra à violência.

Era bem feito faltarem-lhe todos ao respeito!

LC

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