Já a alma dá cabo do corpo
Sempre com receios e recriminações
Não deixa o corpo libertar-se
E impõe-lhe mais e mais inibições.
Se a alma não tivesse medo do medo
O corpo era livre e feliz
E fazia o que lhe desse na real gana
Mas a alma acagaçada por tudo e por nada
Faz papel de tímida e puritana.
E assim continuará se ninguém inverter a tendência
Mesmo que para tal se recorra à violência.
Era bem feito faltarem-lhe todos ao respeito!
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